Por Ana Rodrigues
“O olhar do Ocidente, a civilização que fez o seu ascenso percorrendo o espaço atlântico aberto por Colombo, cegou quando se pôs a observar o que não era europeu ou ocidental. Quando observou o Outro, o oculus mundi perdeu a visão, paradoxalmente, devido às suas percepções e previsões. Não só ajudou a falsificar o Outro, mas de facto inventou-o a partir dos próprios demónios internos da Europa – receios, ansiedades e alienação.”[1]
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