FD reúne na Árvore e no Museu Nogueira da Silva com grupo de cidadãos do Porto e de Braga sobre a Assembleia Cidadã 2023

Nos dias 1 e 3 de março o Forum Demos reuniu na Árvore e no Museu Nogueira da Silva com cidadãos da região norte aprofundar o processo de definição da Assembleia Cidadã. Discutiu-se a metodologia de trabalho, os temas de trabalho, o calendário da Assembleia e a identificação de novos parceiros.

Para além de Álvaro Vasconcelos e Inês Granja, nas reuniões do Porto e de Braga, estiveram presentes Ana Luísa Martinho, Joana Topa, Vilma Gonçalves, Lana Gonzalez Balyk, Aldair Anhaia e Suely Martinelli.

Em meados de março vai realizar-se o próximo encontro com cidadãos de Lisboa, no Centro Nacional de Cultura.

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Forum Demos reúne no Centro Nacional de Cultura para discutir projetos relacionados com a cultura de resistência e a descolonização

No dia 24 de janeiro, pelas 16h, o Forum Demos esteve no Centro Nacional de Cultura para uma reunião sobre o programa de iniciativas conjuntas do Forum Demos e do Centro Nacional de Cultura, no âmbito das Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, e ainda sobre a Assembleia Cidadã 2023.

A reunião contou com Álvaro Vasconcelos e Inês Granja, do Forum Demos, Teresa Tamen e Helena Serra, do Centro Nacional de Cultura, e com Evalina Gomes Dias, da DJASS, Marta Lança, do BUALA, e Sheila Khan, da Universidade do Minho.

FD torna público o Relatório 2022 da Assembleia Cidadã

O Relatório da Assembleia Cidadã 2022, iniciativa do Forum Demos e da Câmara Municipal de Valongo, vê agora a luz do dia. Produto dos encontros presenciais em Valongo, entre os dias 20 e 23 de abril de 2022, e de um conjunto de encontros virtuais após esta data, os participantes da Assembleia Cidadã, através dos seus Relatores, puseram por escrito o conjunto de conclusões e recomendações.

Publica-se o Relatório 2022, na sua globalidade, em formato pdf, e destacam-se, de seguida, 7 pontos para o futuro, identificados por Jéssica Moreira (Forum Demos), que atravessam todo o relatório:

7 pontos para o futuro

  1. « Redefinir a educação, as narrativas nacionais e as políticas educativas. Partindo da crença na educação enquanto estrutura fundamental para a redefinição das narrativas, do empoderamento das pessoas e do desenvolvimento das sociedades, esta deve ser pedra basilar na construção de uma verdadeira representatividade das comunidades afrodescendentes, ciganas e dos imigrantes e refugiados, que parta das causas de origem das formas de discriminação sociais e institucionais e redefina ao papel das comunidades nos corpos de tomada de decisão. É necessário, neste âmbito, incluir as pessoas racializadas na construção de políticas educativas, na construção de manuais e nos corpos de ensino em Portugal e popularizar a educação não eurocêntrica, anticolonial e antirracista nas escolas e no espaço público. É ainda uma revisão estrutural dos manuais escolares – uma revisão que procure não a negação dos programas vigentes e da História, mas que introduza novos pontos de vista e estabeleça uma relação de diálogo e reparação, envolvendo e protagonizando todos/as os/as herdeiros/as desta História e desta cultura.
  1. Descolonizar as instituições a partir da representação que deve também ela própria ser institucional, para além de diversificada. É, portanto, necessária a integração e a representatividade das comunidades nos corpos de tomada de decisão pública – ora locais, ora nacionais, ora europeus. Esta representatividade deve, num primeiro momento, ser garantida através de cotas, que visam nivelar as desigualdades que se verificam à partida. Apesar de as cotas poderem pecar por forçar uma integração que pode não ser verdadeiramente garantida, um maior e melhor apoio na preparação para as profissões poderia mitigar este efe–to – uma vez que as pessoas das comunidades, quando em posições de acesso à profissão, veem-se usualmente obrigadas, quando possível, a ocultar a sua identidade étnico-racial. Nestas condições de nivelamento, a integração de pessoas racializadas e em posições desprivilegiadas em corpos de tomada de decisão públicos, diversificaria o aspecto monocromático das instituições e fomentaria o “sentimento de pertença” nas comunidades e na população em geral, reconstruindo narrativas a partir de um lugar de fala e de pertença de uma mancha populacional que faz e sempre fez parte da história e do tecido nacional.
  2. Generalizar o combate da desigualdade, flexibilizar os níveis locais, nacionais e supranacionais (entre os quais o europeu). Como parte deste objetivo torna-se necessário restruturar e reformular a recolha de dados, como os censos, que promovem – e muitas vezes mascaram – as desigualdades estruturais. De facto, precisamos de uma recolha de dados étnica e racial, que não invisibilize as pessoas pertencentes às diferentes comunidades e grupos discriminados, que permita a implementação de cotas e que tenha políticas de proteção de dados conscientes e que proteja as comunidades de possíveis perseguições e represálias – políticas e outras.
  3. Desenhar e reformar projetos de integração, que se devem basear no princípio da diferença. Estes projetos devem ser sustentados na dotação de autonomia às pessoas das comunidades, nomeadamente através de programas de ensino da língua portuguesa a recém-chegado e através do estreitamento das relações entre as comunidades e os órgãos sociais e de poder. Os projetos de intervenção
    Relatório | Assembleia Cidadã 2022: Como Garantir o Imperativo da Hospitalidade na Igualdade?
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    partem de diagnósticos enviesados e em função de quantidade ao invés de qualidade. Neste aspecto, é necessário instituir e padronizar critérios de qualidade e desierarquizar as relações tradicionais entre supostos “doadores” e “recetores”.
    A um nível local, é necessário o aprimoramento da figura do mediador intercultural, que deve servir de voz neutra (mas não neutralizada) das comunidades racializadas, e cujas funções devem ser independentes e estendidas dentro dos órgãos municipais – nomeadamente dentro das câmaras e das escolas. Estes mediadores devem servir como pontos de comunicação e facilitação e não como substitutos de uma representação dos corpos sociais a todos os níveis.
  4. Combater a segregação espacial, representada pelos bairros sociais e pelo tecido empobrecido dos subúrbios das grandes cidades (de especial relevância na cidade de Lisboa) que é composto, maioritariamente, por pessoas das comunidades afrodescendentes, ciganas e por imigrantes e refugiados. Para tal, é necessário romper com ciclos de pobreza e de exclusão estrutural que pautam a vida das pessoas das comunidades e refazer a malha urbana.
  5. Endereçar abertamente a violência policial sofrida pelas pessoas das comunidades racializadas e que constitui uma prática recorrente e que destrói a integridade física e moral das suas vítimas. Esta violência deve ser reconhecida como espacialmente delimitada e de fundo económico e racial.
  6. Desracializar a saúde pública, reconhecendo a posição de acrescida vulnerabilidade das mulheres negras e ciganas. Para isso, é preciso rever as próprias relações entre médicos e pacientes, de fundo culturalista. »

Forum Demos Podcast: Hospitalidade em Portugal – A língua enquanto instrumento de integração

Está no ar o terceiro episódio do nosso Forum Demos Podcast no Spotify. Venham daí ouvir o Podcast #3/3.

Na terceira entrevista curta da série sobre a Hospitalidade em Portugal, prosseguimos a auscultação do Grupo de Trabalho sobre o Acolhimento de Migrantes e Refugiados da Assembleia de Cidadãos do Festival Transeuropa 2022, organizada pelo Forum Demos com o apoio da Câmara Municipal de Valongo.

Conversamos com  Alexandre Kweh, cidadão luso-libério acerca da importância da aprendizagem da língua do país de acolhimento para a integração dos imigrantes

No próximo episódio vamos explorar um tema transversal a todos os Grupos de Trabalho da Assembleia de Cidadãos sobre a Hospitalidade: a discriminação múltipla.

Sigam-nos no Spotify e fiquem à escuta.

Forum Demos Podcast: Hospitalidade em Portugal – Participação eleitoral dos imigrantes

Está no ar o segundo episódio do nosso Forum Demos Podcast no Spotify. Venham daí ouvir o Podcast #2/3.

Na segunda entrevista curta da série sobre a Hospitalidade em Portugal, continuamos a ouvir os participantes do Grupo de Trabalho sobre o Acolhimento de Migrantes e Refugiados da Assembleia de Cidadãos do Festival Transeuropa 2022, organizada pelo Forum Demos com o apoio da Câmara Municipal de Valongo.

Conversamos com Gustavo Behr, cidadão luso-brasileiro, membro ativo de diversas organizações da sociedade civil na área das migrações, e ficamos a saber acerca da participação eleitoral dos imigrantes em Portugal.

No próximo episódio o nosso convidado será Alexandre Kweh e vamos conversar sobre o ensino do português como da língua de acolhimento.

Fiquem à escuta e sigam-nos no Spotify para receber as notificações dos novos programas que temos para vocês.

Álvaro Vasconcelos esteve na Feira do Livro de Braga com o novo livro «De Trump a Putin»

Este sábado, dia 9 de Julho, Álvaro Vasconcelos esteve na Feira do Livro de Braga para a apresentação do seu novo livro «De Trump a Putin – A Guerra Contra a Democracia». A apresentação inseriu-se no Encontro de Cidadania mensal da Civitas Braga, sob o tema Democracia e Paz: ameaças e perigos eminentes. Esta iniciativa foi organizada em conjunto com o Forum Demos e outras duas entidades locais, a Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva e a Fundação Castro Alves, e contou com o apoio da Câmara Municipal, da Feira do Livro e das Edições Afrontamento.

Apesar do calor que se fez sentir em Braga, a sessão contou com a participação de associados, amigos e curiosos. Inês Granja moderou a conversa, que começou com a força da poesia de Chico Buarque, Sophia de Mello Breyner e Jorge de Sena, pela voz de José Miguel Braga, para depois se centrar no livro de Álvaro Vasconcelos, que Sandra Fernandes apresentou.

Qual a virtude democrática? De que foi feita a excecionalidade portuguesa na resistência à ascensão do nacional-populismo? Que presente e que futuro para a ordem internacional? Como pode a sociedade civil reagir diante das sucessivas ações inimigas da democracia? Estas e outras questões difíceis foram tema da conversa desta tarde, marcada pela abordagem humanista, europeísta e cosmopolita do Autor.

Leia, a seguir, os poemas que abriram a sessão.

Chico Buarque, “Tanto Mar”, 1975/1978

Foi bonita a festa, pá
Fiquei contente
Ainda guardo renitente
Um velho cravo para mim

Já murcharam tua festa, pá
Mas certamente
Esqueceram uma semente
Em algum canto de jardim

Sei que há léguas a nos separar
Tanto mar, tanto mar
Sei também quanto é preciso, pá
Navegar, navegar

Canta a primavera, pá
Cá estou carente
Manda novamente
Algum cheirinho de alecrim

Canta a primavera, pá
Cá estou carente
Manda novamente
Algum cheirinho de alecrim

Chico Buarque, “Cálice”, in álbum Chico Buarque, 1978

Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue

Pai, afasta de mim esse cálice, pai
Afasta de mim esse cálice, pai
Afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue

Como beber dessa bebida amarga
Tragar a dor, engolir a labuta
Mesmo calada a boca, resta o peito
Silêncio na cidade não se escuta

De que me vale ser filho da santa
Melhor seria ser filho da outra
Outra realidade menos morta
Tanta mentira, tanta força bruta

Pai (pai)
Afasta de mim esse cálice (pai)
Afasta de mim esse cálice (pai)
Afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue

Como é difícil acordar calado
Se na calada da noite eu me dano
Quero lançar um grito desumano
Que é uma maneira de ser escutado

Esse silêncio todo me atordoa
Atordoado eu permaneço atento
Na arquibancada pra qualquer momento
Ver emergir o monstro da lagoa

Pai (pai)
Afasta de mim esse cálice (pai)
Afasta de mim esse cálice (pai)
Afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue

De muito gorda a porca já não anda (cálice)
De muito usada a faca já não corta
Como é difícil, pai (pai), abrir a porta (cálice)
Essa palavra presa na garganta

Esse pileque homérico no mundo
De que adianta ter boa vontade
Mesmo calado o peito, resta a cuca
Dos bêbados do centro da cidade

Pai (pai)
Afasta de mim esse cálice (pai)
Afasta de mim esse cálice (pai)
Afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue

Talvez o mundo não seja pequeno (cálice)
Nem seja a vida um fato consumado (cálice, cálice)
Quero inventar o meu próprio pecado
(Cálice, cálice, cálice)
Quero morrer do meu próprio veneno
(Pai, cálice, cálice, cálice)

Quero perder de vez tua cabeça (cálice)
Minha cabeça perder teu juízo (cálice)
Quero cheirar fumaça de óleo diesel (cálice)
Me embriagar até que alguém me esqueça (cálice)

Sophia de Mello Breyner Andresen, in Livro Sexto, 1962

Nunca choraremos bastante quando vemos
O gesto criador ser impedido
Nunca choraremos bastante quando vemos
Que quem ousa lutar é destruído
Por troças por insídias por venenos
E por outras maneiras que sabemos
Tão sábias tão subtis e tão peritas
Que nem podem sequer ser bem descritas

Jorge de Sena “Uma Pequenina Luz”, in Fidelidade, 1958

Uma pequenina luz bruxuleante
Não na distância brilhando no extremo da estrada
Aqui no meio de nós e a multidão em volta
Une toute petite lumière
Just a little light
Una picolla, em todas as línguas do mundo

Uma pequena luz bruxuleante
Brilhando incerta mas brilhando aqui no meio de nós
Entre o bafo quente da multidão
A ventania dos cerros e a brisa dos mares
E o sopro azedo dos que a não vêem
Só a adivinham e raivosamente assopram

Uma pequena luz, que vacila exacta
Que bruxuleia firme, que não ilumina, apenas brilha
Chamaram-lhe voz ouviram-na, e é muda
Muda como a exactidão, como a firmeza, como a justiça
Brilhando indeflectível
Silenciosa não crepita
Não consome não custa dinheiro
Não é ela que custa dinheiro
Não aquece também os que de frio se juntam
Não ilumina também os rostos que se curvam
Apenas brilha, bruxuleia ondeia
Indefectível, próxima dourada

Tudo é incerto, ou falso, ou violento: Brilha
Tudo é terror, vaidade, orgulho, teimosia: Brilha
Tudo é pensamento, realidade, sensação, saber: Brilha
Desde sempre, ou desde nunca, para sempre ou não: Brilha

Uma pequenina luz bruxuleante e muda
Como a exactidão como a firmeza, como a justiça
Apenas como elas
Mas brilha
Não na distância. Aqui
No meio de nós
Brilha

Apresentação do último livro de Álvaro Vasconcelos na Feira do Livro de Braga, dia 9 de julho, às 15h | «De Trump a Putin: A Guerra contra a Democracia»

No próximo sábado, dia 9 de Julho, às 15h, na Feira do Livro de Braga, a Civitas Braga promove, em conjunto com o Forum Demos, a Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva e a Fundação Castro Alves, um Encontro de Cidadania intitulado Democracia e Paz: ameaças e perigos eminentes, com a apresentação do livro «De Trump a Putin – A Guerra Contra a Democracia», de Álvaro Vasconcelos.

O encontro irá iniciar com um momento dedicado a um par de poemas de resistência de Chico Buarque, pela voz de José Miguel Braga, passando depois a uma conversa onde, além do autor, estará presente Sandra Fernandes, professora de Relações Internacionais da Universidade do Minho.

A conversa, que será mediada por Inês Granja, tentará discutir as ameaças internas e externas aos sistemas democráticos de hoje, os motivos que levam à eleição de líderes como Trump ou Bolsonaro, entre outras reflexões. Haverá espaço para alargar o debate ao público.

Contamos com a sua presença!

Leia aqui um excerto do Prefácio de Teresa Sousa

«Esta recolha de textos de Álvaro Vasconcelos gira à volta de um tema central – a democracia liberal e os perigos que hoje atravessa, cercada por dentro e por fora por ameaças e desafios que não podem ser subestimados. É este o seu grande valor.

Na base do descontentamento e da desconfiança que minam as democracias liberais está a percepção das profundas desigualdades geradas ao longo de várias décadas pelas teorias neoliberais que precederam a crise financeira de 2008 e a Grande Recessão dos anos seguintes. Este é outro dos pontos essenciais sobre o qual os textos reunidos neste livro reflectem. A pandemia expôs algumas dessas desigualdades intoleráveis. Mas o autor avisa também, citando Edgar Morin, que mais igualdade não implica menos liberdade. Joe Biden compreendeu esta nova realidade. Está a encontrar demasiadas resistências. Os republicanos continuam a sua deriva populista e nacionalista.

O livro regressa várias vezes ao passado, aos momentos em que as grandes tendências que hoje dominam o nosso mundo começaram a desenhar-se. Da força dos supremacistas brancos nos Estados Unidos, à deriva autocrática na Rússia. De Samuel Huntington e o seu “choque de civilizações” ou a sua obra seguinte (“Who are We?”, 2004, sobre a identidade nacional americana) às ilusões ocidentais sobre a transformação acelerada, mas impossível, da economia herdada da União Soviética numa perfeita economia de mercado.

O livro leva-nos do Mediterrâneo das tragédias dos imigrantes, ao Brasil de Bolsonaro, do Brexit ao futuro da União Europeia, da eleição de Trump à guerra de Putin na Ucrânia, dos sobressaltos das democracias europeias, minadas por dentro pelas várias cores do populismo e dos extremismo, com alguns desvios por Portugal e nosso papel na Europa. Olhando mundo, a sua ideia fundamental é a de uma “humanidade comum”, que a pandemia veio pôr dramaticamente em evidência.

Utopia? Talvez. Sem idealismo, é difícil encarar o futuro. Essa é outra marca indelével deste livro de Álvaro Vasconcelos.»

Veja também o último artigo de Teresa Sousa no blog do Forum Demos:

Forum Demos Podcast: Hospitalidade em Portugal – Descolonização

Hoje estreamos o Forum Demos Podcast no Spotify.

A primeira série de entrevistas curtas dedica-se à Hospitalidade em Portugal. E o primeiro episódio dos três que vamos destinar a este tema é sobre a Descolonização.

Conversamos com Aldair Anhaia, cidadã luso-brasileira, engenheira civil e ativista feminista, parte do Coletivo Anónimas. A Aldair participou no Grupo de Trabalho sobre o Acolhimento de Migrantes e Refugiados da Assembleia de Cidadãos do Festival Transeuropa 2022, organizada pelo Forum Demos com o apoio da Câmara Municipal de Valongo, e está connosco para partilhar a sua perspetiva pessoal acerca do que pensam os portugueses sobre a colonização e de como se convive com a presença dos seus vestígios.

Venham daí ouvir o Podcast #1/3.

No próximo episódio o nosso convidado será Gustavo Behr e vamos conversar sobre os direitos eleitorais e os requisitos para o recenseamento eleitoral dos imigrantes residentes em Portugal.

Fiquem à escuta e sigam-nos no Spotify para receber as notificações dos novos programas que temos para vocês.